Vendas da Doosan Infracore crescem 70% no Brasil

Um dos grandes fabricantes de máquinas-ferramenta do mundo, a coreana Doosan Infracore alcançou crescimento excepcional no mercado brasileiro em 2007. A marca – representada no País pela Meggatech – registrou incremento superior a 70%.

Segundo Ennio Crispino, gerente de Vendas da Doosan Infracore no Brasil, o desempenho da empresa se deve em grande parte ao aquecimento da demanda por máquinas no Brasil. Em especial, para atender ao crescimento da produção de veículos, à retomada da produção de máquinas agrícolas e aos investimentos realizados no setor de petróleo e gás.

Outro fator destacado pelo gerente foi a estratégia comercial utilizada no segundo trimestre do ano. No período pré e pós Feimafe, a Doosan ofertou seus modelos mais populares, como os tornos Lynx e os centros verticais MV 3016 e 4020, com preços especiais. “Tivemos um pico de vendas que nos permitiu já no primeiro semestre atingir a meta projetada para todo o ano de 2007”, conta.

Ao longo do ano, também pesou o fato de a empresa contar com curto prazo de entrega em vários modelos. Crispino destaca ainda o fato de o Brasil ter relativa carência de máquinas de grande e médio portes.

2008 – Para 2008, o gerente informa que será mantida a estratégia de ter máquinas em estoque. Além disso, a empresa passará a oferecer a seus clientes financiamento de banco de fábrica, com condições inéditas, mas que só serão divulgadas em fevereiro. “Com a nova estratégia, pretendemos alcançar um crescimento de 30% em 2008”, diz.

Para atender à demanda brasileira, a Doosan do Brasil tem se beneficiado dos constantes aumentos da capacidade de produção da matriz, que saltou de 7 para 10 mil máquinas (9.300 máquinas na Coréia do Sul e 700 na China, estas voltadas apenas ao consumo do mercado chinês). Em 2008, a fábrica coreana terá a capacidade ampliada para 12 mil máquinas, enquanto a da unidade chinesa passará a 1.000 máquinas.

Com esse volume de produção, a Dossan Infracore já estaria entre as três maiores produtoras de máquinas do mundo. Crispino lembra porém que o objetivo do grupo é o de se tornar a maior fabricante mundial até 2015. “E não só em volume de produção, mas também em tecnologia”, diz, lembrando que no primeiro semestre de 2008 a grupo inaugurará em Changwon (onde está a matriz), um centro de Pesquisa e Desenvolvimento em máquinas, “voltado à criação de novas tecnologias que pretende levar a Doosan à vanguarda da produção de máquinas no mundo”. Com 7 mil m², o novo centro de PeD exigiu investimento de US$ 14,4 milhões.

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