No setor de alimentos os fornos industriais para panificação são equipamentos comuns em panificadoras e outros estabelecimentos desse mesmo segmento. Contudo, os fornos industriais também são usados para ativar adesivos, gel e materiais que se fundem, além de serem aplicados em pré-aquecimento, sinterização, fusão de materiais, tratamento térmico e outros procedimentos. Esses processos requerem transferência de calor e massa, que pode ser feito por variados tipos de fornos industriais, como os fornos elétricos, fornos de condução, convecção ou radiação térmica infravermelha. Muitas vezes, os fornos comerciais são projetados com uma combinação destes dois tipos de transferências de calor e, normalmente, nenhuma tecnologia de aquecimento único é perfeita para cada processo.
Os fabricantes de fornos para indústria oferecem diferentes tipos de fornos industriais: fornos a gás, a óleo, fornos a plasma, a vácuo, fornos a alto vácuo, a arco elétrico, fornos calcinadores, basculantes, com atmosfera controlada e muitos outros modelos que atualmente estão disponíveis em lojas especializadas. Enquanto muitos modelos de fornos industriais são utilizados na fabricação e configurações de processamento de alimentos, alguns fornos são projetados especificamente para trabalhos em laboratórios e hospitais. Esses equipamentos são desenvolvidos e projetados para a confecção de uma grande variedade de aplicativos e suprimentos industriais, incluindo papel revestido, tecidos, carpetes, materiais de construção, tubos, produtos eletrônicos, pilhas, bobinas de aço e peças automotivas.
Nas indústrias petroquímica, de transformação, papel e celulose, farmacêutica, de processamento de papel e embalagens, entre outras, o forno do tipo infravermelho é muito utilizado e processos de pré-aquecimento, secagem, aquecimento térmico pós-colagem, fixação por aquecimento, secagem e pintura de acabamento. Já os fornos de condução são úteis para o tratamento térmico e para os diferentes tipos de tratamento, como alívio de tensão, aquecimento de plástico e muitos outros. Para otimizar os processos de secagem e cura, as fontes de energia e temperaturas do forno interno são precisamente monitorados.
Na condução, o calor é aplicado diretamente na superfície sólida de um objeto, ativando os elétrons e fazendo com que ocorram colisões moleculares, o que causa um aquecimento no objeto. Existe a possibilidade de haver um aquecimento não-uniforme e também o chamamos de estresse mecânico durante o processo, já que o aquecimento condutor viaja apenas através sólidos e pode resultar em aquecimento desigual.
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Renata Branco
Editora
Máquinas & Equipamentos
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