STX OSV Holdings, a maior fabricante de navios-sonda de apoio de petróleo do mundo, planeja dobrar a capacidade das operações da Petrobras em águas brasileiras, empresa que irá receber um grande investimento mundial para ampliar suas operações através de um maior plano de exploração do petróleo. A fabricante de navios offshore começará a produção de um segundo estaleiro em Pernambuco, em 2012, e as entregas começam já no ano seguinte, em 2013, segundo declarações do chefe executivo Roy Reite, em uma entrevista feita no último dia 12 de novembro. A base da STX OSV, em Alesund, na Noruega, tem pedidos para oito navios que serão construídos nas novas instalações.
Na semana passada, o construtor naval arrematou US$ 257,3 milhões em uma oferta pública inicial de Cingapura para investir em seus planos de expansão, incluindo o novo estaleiro a ser construído no Brasil. As companhias Keppel e SembCorp Marine, as duas maiores fabricantes de plataformas de águas rasas do mundo, estão também estudando a possibilidade de investir em instalações no Brasil após a Petrobras levantar US$ 70.000.000.000 vendendo ações em setembro, para financiar seus planos de perfuração.
"O Brasil está investindo muito dinheiro para desenvolver os recursos abundantes fora de sua costa e eles vão precisar de mais equipamentos", disse Cho em Karp, chefe de pesquisa da Heungkuk Securities Co, em Seul.
Demanda no Brasil
Os planos para o novo estaleiro foram impulsionados pelas necessidades locais do Brasil e pelas vantagens de criar instalações fora do país, disse o vice-presidente sênior da STX OSV, Holger Dilling. O governo brasileiro encarregou a Petrobras de recorrer a fornecedores nacionais para ajudar a impulsionar o desenvolvimento industrial da nação. "O Brasil é o mais país com maior e mais rápido crescimento do mercado offshore no mundo", disse Reite, em Cingapura. "Nós já estivemos no Brasil por nove anos e temos parceiros brasileiros, por isso conhecemos muito bem esse mercado”, concluiu Roy Reite.
O estaleiro só irá construir navios para o mercado brasileiro, enfatizou Dilling. A STX OSV espera manter a sua quota de quase 50% do segmento, onde a empresa é especializada no mercado offshore de construção de navios de apoio, Reite disse. Estes navios de plataforma de fornecimento pesam 4.500 toneladas, e contam com manuseio de âncoras e rebocadores com mais de 20.000 motores de potência de freio.
A empresa também está desenvolvendo navios em águas profundas capazes de trabalhar em ambientes mais inóspitos, já que as companhias de petróleo ampliam a busca de novos campos, informou Reite. "Para entrar em áreas de difícil acesso, a tecnologia será mais importante", disse ele. "Criar um navio que se adapte as tarefas mais difíceis é o que nós pensamos ser o projeto piloto mais importante nos próximos anos”, definiu Reite.
Outras notícias relacionadas a petróleo & gás:
O que faz um corretor de petróleo O que é um dessalinizador Total quer obter licença de exploração de gás e petróleo na Tanzânia Acúmulo de gás foi causa de explosão no México Irã será exportador de gasolina no próximo ano, diz Qasemi Lucros da Exxon sobe nos EUA Características de matéria volátil Como é feito o armazenamento de GNL Noções básicas sobre Gás Natural Liquefeito (GNL) Extração de óleoAutor(es):
Renata Branco
Editora
Petróleo & Gás
Veja todas as noticias e artigos relacionados a Petróleo & Gás