Elring Klinger investe US$ 20 milhões no Brasil

A Elring Klinger do Brasil, multinacional com 125 anos de atuação e 65% do mercado de juntas automotivas da Europa, irá ampliar suas instalações no Brasil. Para isso, iniciou em setembro a construção de nova fábrica em Piracicaba (SP), em terreno de 20 mil m² e área construída será de 11.500 m². “As novas instalações fazem parte de um investimento de 20 milhões que o grupo está fazendo no país”, esclarece Hans Eckert, diretor da Elring Klinger do Brasil. “Devemos aumentar nossa linha de produção em 75% até o final de 2005 e gerar pelo menos 70 empregos diretos”.

De acordo com Eckert, a unidade brasileira a cada ano vem ganhando maior projeção mundial. Ela é a única do grupo a produzir juntas de metal soft ‘Ferroflex’, material exportado para todo mundo por meio da matriz da empresa na Alemanha. Já no Brasil, a empresa é detentora de cerca de 50% do mercado de juntas de cabeçote. O próximo passo da unidade será trazer da Alemanha uma linha para produção de matéria-prima (Ferroflex). Além disso, está sendo avaliada a possibilidade de se produzir no país também peças plásticas.

A empresa deve fechar 2004 com aumento de produção no país da ordem de 75% em relação a 2003 e um faturamento superior em 40%. A indústria planeja concluir o ano com uma produção de 11 milhões juntas automotivas e 600 mil chapas defletoras. Em 2003, a produção foi de 6,8 milhões de unidades do primeiro item e 300 mil do segundo. Desde que se instalou no Brasil em 1997, a Elring já investiu R$ 47 milhões e vem obtendo um crescimento médio de faturamento e de produção de aproximadamente 30% ao ano.

A expansão da unidade brasileira coincide com a comemoração dos 125 anos do grupo, que hoje é o maior do mundo no fornecimento de juntas automotivas. A Elring Klinger surgiu em 1879, na cidade de Stuttgart, e hoje tem 20 unidades espalhadas pela Europa, nas Américas do Norte, Central e do Sul, e na Ásia, empregando um total de 3.150 pessoas. O faturamento anual do grupo em 2003 foi de 417 milhões de euros, sendo que 5% desse montante, como de praxe, foi destinado a pesquisas.

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