Produção de etanol a partir do milho

Produção de etanol a partir do milhoUma das mais conhecidas fontes de substituição aos combustíveis fósseis para a geração de energia, o etanol é basicamente produzido por fermentação industrial, química e destilação de matéria vegetal. No Brasil, a cana de açúcar é a matéria-prima mais usada para a produção de etanol, mas nos Estados Unidos a planta mais utilizada essa finalidade é o milho, dando origem ao etanol feito de milho. Existem dois métodos pelos quais o etanol de milho é processado – moagem a seco e moagem úmida, sendo que ambos se diferem um do outro pelo modo como o grão é tratado nos estágios iniciais de produção. Detalhe: os produtos de cada um desses dois processos são utilizados de diferentes maneiras. O etanol de milho é mais corriqueiramente usado como um aditivo oxigenado para a gasolina nos veículos. Ele também é usado como biocombustível em veículos flex E85.

Vantagens do etanol de milho

Um dos pontos mais importantes que servem de base para a defesa da produção de etanol de milho como um importante componente a incrementar o setor energético mundial é que este produto é um perfeito substituto aos combustíveis fósseis, com a vantagem de que ele não polui o meio ambiente como fazem diversos combustíveis fósseis, como é o caso do petróleo. Sem contar que o etanol adiciona mais eficiência à gasolina, agindo como um agente de oxigenação com menores emissões nocivas ao meio ambiente. No caso dos Estados Unidos, a maior vantagem do etanol de milho é a abundante disponibilidade de plantações de milho no país. A colheita do milho é uma tarefa relativamente fácil, já que em apenas seis meses é possível cultivar de milho apropriado para a produção de etanol. No âmbito econômico, os defensores desta alternativa argumentam que o combustível que é o etanol de milho vai reduzir a dependência americana do petróleo importado do Oriente Médio.

Etanol de milho Desvantagens do etanol de milho

Apesar de todas as vantagens do etanol de milho parecerem bastante promissoras, há alguns aspectos negativos que precisam ser levados em conta. Os críticos do etanol de milho são da opinião de que os proponentes não levam em consideração a enorme quantidade de eletricidade usada para o processamento do etanol. Eles afirmam ainda que a quantidade de carvão queimado gerado na produção da eletricidade culmina em mais emissões de gases de efeito estufa. Portanto, é preciso ter em mente este fator quando se tenta determinar se o uso do etanol é realmente uma opção viável ou não.

Alguns especialistas também argumentam que o dano ambiental motivado pelo uso do etanol é maior do que os danos causados pelos combustíveis fósseis. Da mesma forma, os produtos químicos utilizados em adubos e pesticidas que são utilizados para o plantio de milho também são muito prejudiciais ao ambiente. Mais importante, o uso de tipos de biocombustíveis como o etanol de milho também aumenta o preço dos grãos e afeta o preço dos alimentos. No plano econômico, o etanol de milho é ruim para os negócios e isso fica mais evidente a partir do momento em que o aumento do preço do milho tende a provocar uma majoração nos preços de todos os outros produtos relacionados ao produto.

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