Médico do SECONCI-SP fala sobre Medicina do Trabalho na Santos Offshore

Saúde e Segurança do Trabalho é um tema sério dentro das empresas e indústrias, especialmente no setor offshore, onde a segurança nas plataformas de petróleo é preocupação central para as operadoras petrolíferas como a Petrobras. O SECONCI-SP, uma entidade filantrópica sem fins lucrativos, e que está instalada em Santos há 35 anos, participa da 5ª edição da Santos Offshore é uma especialista no assunto. O médico especialista em Medicina do Trabalho, Dr. Douglas Queiroz, esteve presente no evento, abordando diversos assuntos dentro do tema Medicina e Segurança do Trabalho.

Com 37 anos de experiência neste ramo da Medicina, Dr. Douglas salienta que as empresas, especialmente no setor de petróleo e gás, têm grande atenção quanto à qualidade de vida de seus trabalhadores. “O SECONCI-SP sempre foi voltado à área de Construção Civil, mas há cerca de dois, três anos, começou a atender também outras áreas, de modo a cuidar a saúde e a segurança do trabalhador em outros campos da indústria, como área de mineração, indústrias químicas, empresas de limpeza e prestadores de serviços”, salienta o médico do trabalho.

Dentro do setor offshore e de petróleo e gás, o SECONCI-SP atende a diversas empreiteiras que atendem a Petrobras, sendo este um dos grandes motivos da participação da entidade na feira Santos Offshore, o principal evento do setor petrolífero no Estado de São Paulo. A entidade, que em seu estande na feira está promovendo a Campanha de Avaliação de Composição Corporal, oferece a outras empresas uma ampla gama de serviços, desde exames específicos para avaliação médica, laudos feitos por especialistas, além de promover palestras, ministrar treinamentos e desenvolver programas como o ASO, PCMSO, PPP, CIPA, PPR, PCA, LTCAT, PCMAT, PPEOB e PROERGO.

De acordo com o médico do trabalho, Dr. Douglas Queiroz, o maior problema apresentado aos trabalhados atualmente não está relacionado aos acidentes de trabalho, como acontecia há alguns anos. “Hoje, os trabalhadores estão mais conscientes e as empresas precisam respeitar as normas regulamentadoras em relação à Segurança do Trabalho. Não se vai mais m trabalhador sem usar o capacete, as luvas de proteção ou outros equipamentos de segurança”, diz o médico. Em compensação, os problemas com ergonomia são os que mais preocupam as empresas de modo geral, porque as consequências de má postura, principalmente pela má utilização de máquinas e de ferramentas, só é observada em longo prazo.

“Os trabalhadores não pensam no que vai acontecer com o corpo deles daqui a cinco ou dez anos. As doenças posturais e ergonômicas levam tempo para dar sinais de que o corpo não está bem”, destacou Dr. Queiroz. No caso do setor offshore, os problemas são ainda maiores ao passo em que os trabalhadores precisam atuar em espaços confinados, sem luz, ventilação e com outros inconvenientes.

“Nesse caso, além da avaliação da saúde do trabalhador e da adoção de medidas preventivas e corretivas para que ele possa ter qualidade de vida, o foco também se dá na parte psicológica, pois quem opera em plataformas não pode apresentar problemas como claustrofobia, por exemplo”, frizou. Nesse caso, uma avaliação psiquiátrica e psicológica se faz necessária.

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