Desemprego na Alemanha atinge recorde de baixa

Desemprego na Alemanha atinge recorde de baixaMais de 41 milhões de pessoas na Alemanha conseguiram um emprego em 2011 – um recorde desde a unificação do país em 1990, apontam novos números publicados hoje pelo Escritório Federal de Estatísticas.

A estatística surpreendente animou analistas da economia internacional, que supõem que os níveis de emprego devem subir ainda mais no ano que começa, embora um outro aumento de quase meio milhão como registrado em 2011 pareça fora de questão.

O diretor do Instituto de Economia Alemã (IW), em Colônia, Michael Hüther, falou sobre “um clima positivo entre os líderes empresariais alemães”. Uma pesquisa recente mostrou oportunidades de emprego em 46 setores em todo o país.

“Empresas de 31 áreas acreditam que a força de trabalho continuará igual ou vai aumentar”, Hüther disse à rede alemã Deutsche Welle. “Só as empresas em oito indústrias temem que não haverá perda de empregos.”

Crescimento moderado

Desemprego na Alemanha atinge recorde de baixaMas o crescimento econômico global irá desacelerar significativamente. Analistas esperam que o crescimento econômico em 2011 fique em torno de 0,5% – muito longe de o percentual de aproximadamente 3, obtido no ano passado.

Enquanto os governos em toda a Europa têm orientado a população a “apertar os cintos”, os alemães podem até mesmo ter um pouco mais em seus bolsos em 2012, principalmente devido a uma série de alterações às leis fiscais do país.

De acordo com cálculos feitos pelo jornal Süddeutsche Zeitung, a média dos trabalhadores alemães terá cerca de 160 euros (207 dólares) a mais no lucro líquido este ano. Este número irá subir depois de uma segunda fase de mudanças na legislação fiscal, que entra em vigor em 2014.

A Associação das Câmaras Alemãs de Indústria e Comércio (DIHK) disse que os consumidores alemães gastaram mais em bens de consumo em 2011 do que em cada um dos dez anos anteriores. A organização, que representa mais de três milhões de empreendedores, avalia que os “a vontade de gastar mais vai continuar” na Alemanha, pelo menos neste primeiro trimestre do ano.

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