Empresas apoiam construção de sede do Numa-IFM

Mais de vinte empresas contribuíram para a construção da nova sede do Numa-IFM (Núcleo de Manufatura Avançada e Instituto Fábrica do Milênio), na Escola de Engenharia de São Carlos – USP. Agora, instalados em uma área de 1 mil m² (a anterior era de apenas 100 m²), os institutos pretendem expandir as parcerias com as empresas do setor metal-mecânico brasileiro.

“A nova sede ampliará ainda mais o espaço das indústrias dentro da universidade, aproximando o conhecimento científico, gerado na academia, das reais necessidades do setor produtivo”, afirma Reginaldo Teixeira Coelho, professor da USP São Carlos e um dos coordenadores dos projetos Numa e IFM, ao lado dos professores João Fernando Gomes de Oliveira e Henrique Rozenfeld.

O Numa – que está completando 10 anos de atividades – nasceu a partir da idéia de se criar dentro da universidade uma fábrica integrada modelo, visando se obter efeito similar ao da criação de hospitais dentro de escolas de medicina. “Buscávamos preparar nossos alunos num ambiente de fábrica e, ao mesmo tempo, fazer uma ligação da comunidade industrial com a acadêmica”, diz. Em 2001, com a mudança nos programas de apoio à pesquisa governamentais, foi criado o Instituto Fábrica do Milênio.

O novo prédio do Numa-IFM, inaugurado em outubro, está equipado com nove máquinas CNC, entres tornos, centros de usinagem e retificadoras, além dos mais variados softwares de CAE/CAD/CAM. Com essa estrutura – somada às inúmeras equipes de pesquisas especializadas em várias áreas da manufatura – as duas instituições estão capacitadas a prestar serviços nas áreas de projeto, fabricação e gestão integrada da engenharia. “Nossa filosofia é a de não concorrer com a iniciativa privada. Nós dedicamos ao desenvolvimento de aplicações inovadoras”, explica o professor.

De 2001 a 2006, segundo levantamento do Numa-IFM, cerca de 140 empresas foram atendidas pelas duas instituições. Prova da importância dos serviços prestados à comunidade industrial, é que a iniciativa privada bancou 80% das verbas necessárias à construção da nova sede, os restantes 20% vieram de recursos federais, estaduais e da USP.

As empresas que contribuíram com a iniciativa são: Sandvik Coromant, Dormer Tools, Mori Seiki, Zema, Saint Gobain, Villares Metals, Aços Villares, Siemens, GE Fanuc, Esprit, TRW, MTTRF, Micro Química, MZO Interativa, Sensis, Axia, Klug Solution, Spring Wireless, Accure, Tapetes São Carlos, Sensoft e Hominiss e as entidades ParqTec, IGDP ParqTec e Cluster de Tecnologia de São Carlos.

Uma das empresas que contribuíram para a construção da nova sede, a Sandvik Coromant (assim como a Mori Seiki e a Saint Gobain) terá uma das oito salas batizada com seu nome. “A Sandvik Coromant tem uma parceria muito forte com a escola de São Carlos, que inclui apoio técnico, verbas diretas e também patrocínio de projetos de mestrado e doutorado em usinagem”, explica Aldeci Vieira Santos, gerente de Treinamento Técnico da Sandvik Coromant.

Para Aldeci, o trabalho conjunto entre universidades e empresas é de grande importância, especialmente nessa fase do desenvolvimento da economia. “A tendência é aumentar a demanda por profissionais qualificados, pois as empresas estão sendo exigidas, não só em aumento da produção como também da criatividade e da produtividade, e isso só se obtém com bons profissionais”.

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