De 30 de novembro e 4 de dezembro, o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) chefia uma missão empresarial à capital da província de Mendoza, na Argentina, importante polo de refinamento de petróleo. A entidade levará ao vizinho andino, a convite do governo de Mendoza, um grupo de empresários brasileiros interessados em buscar parcerias com as companhias locais.
Participam da missão empresas do setor metalmecânico, fabricantes de equipamentos para o setor de petróleo e gás e mineração, e também da área de energia elétrica e fontes renováveis. Além das rodadas de negócios organizadas pelo Ciesp e a Fundação ProMendoza, a delegação brasileira participará da primeira edição da feira Expo Mendoza – Pura Energia.
“O foco principal é promover o intercâmbio na área de Petróleo e Gás. Várias empresas argentinas, fabricantes de válvulas, flanges e conexões, acabam não tendo acesso às oportunidades geradas pela exploração da indústria de petróleo no Brasil, principalmente com o pré-sal”, afirma Ricardo Martins, diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior do Ciesp, que acompanha a missão.
Cadeia do petróleo
Segundo Julio Diaz, diretor de Infraestrutura do Ciesp, para cumprir o plano de negócios da Petrobras – que leva em conta uma meta de produção de 3,9 milhões de barris de petróleo/dia em 2020 – e também a meta de 70% de conteúdo nacional, todo o parque industrial precisa se preparar.
Entre os desafios: ampliar a capacidade produtiva de setores altamente competitivos, desenvolver concorrência em setores de média competição, incentivar a associação entre companhias nacionais e internacionais e a instalação de empresas estrangeiras no Brasil, para transferência de tecnologia.
“Temos que motivar essa aproximação. Só desenvolvimento, só laboratório de pesquisa, não vai nos dar a tecnologia necessária para participar desse processo, dentro do volume que está colocado para a indústria nacional”, defende Diaz.
Mendoza se destaca por ser o terceiro maior produtor nacional de petróleo e abrigar a segunda maior refinaria da Argentina, depois de La Plata. Controlado pela espanhola Repsol, o polo processa 200 mil barris/dia na localidade de Luján de Cuyo.
Economia e exportações
A produção mendocina se apoia na agroindústria, a vitivinicultura, a metalmecânica, minérios, a indústria mobiliária e os serviços. A maior parte das exportações (60%) corresponde a produtos manufaturados de origem agrícola (vinhos, sucos de uva, frutas e legumes em conserva, azeite, etc.), 20% de manufaturas industriais (petroquímica, motores elétricos e geradores, máquinas de alimentos, etc.), 10% de produtos primários (frutas e legumes, entre outros) e 1% de energia e combustíveis.
Polo estratégico do oeste argentino e ligação entre o Mercosul e o porto do Chile, as exportações da província de Mendoza subiram 15% no primeiro semestre de 2010, com relação ao mesmo período do ano passado. As remessas estrangeiras atingiram US$ 874 milhões em comparação com os US$ 759 milhões alcançados até junho de 2009. No total, as vendas somaram US$ 1,48 bilhão no ano passado. O Brasil detém quase 20% das exportações mendocinas.
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