A confiança da indústria brasileira aumentou em maio e registrou o terceiro maior patamar da série histórica iniciada em 1995, segundo pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta segunda-feira. A alta foi de 0,7% sobre abril, para 116,1 pontos, com ajuste sazonal.

“O resultado revela que o mercado interno continua aquecido em maio. Em relação aos meses seguintes, as expectativas, que vinham se tornando menos otimistas nos dois meses anteriores, voltaram a melhorar, embora ainda estejam menos favoráveis que no início do ano”, afirmou a FGV em nota.

O componente de situação atual caiu 0,7% em maio, interrompendo 15 meses de alta. Já o de expectativas aumentou 2,7%. Das 1.199 empresas ouvidas, 40,5% preveem aumentar a produção no período de maio a julho. Em abril, esse número era de 38,4%.

A FGV informou ainda que o nível de utilização da capacidade instaladas diminuiu em maio para 84,9%, contra 85,1% em abril, com ajuste sazonal. “O indicador atual supera a média registrada nos quatro primeiros meses deste ano (84,3%) e a média desde 2003 (83%), mas ainda encontra-se abaixo da média dos 12 meses anteriores à crise de setembro de 2008 (85,9%)”, disse a FGV.