Construção da usina de Monte Belo pode sofrer alterações, diz presidente do Consórcio Norte Energia

Com o intuito de reduzir os impactos ambientais e financeiros que a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte causaria, o presidente do consórcio Norte Energia e diretor da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf), José Ailton de Lima alega que o grupo estaria estudando novas alternativas para o projeto da usina hidrelétrica. Segundo o presidente da Norte Energia, as mudanças poderiam acarretar uma diminuição nos investimentos, calculados em R$ 19 bilhões. Desse montante, cerca de R$ 1 bilhão seria investido em concretagem.

Entre as alterações citadas por José Ailton de Lima está a redução do número de canais e de turbinas, de 20 para 18, o que reduziria o tamanho da casa principal e ainda haveria também o deslocamento de um dos vertedouros da casa principal para a casa secundária. A informação foi passado durante a coletiva de imprensa que aconteceu logo em seguida ao leilão de transmissão de energia ocorrida nesta sexta-feira, em que a Chesf ganhou dois dos nove lotes oferecidos.Mesmo com a indefinição sobre a data das mudanças, Lima afirmou que o valor do investimento da terceira maior usina do mundo deve ser superior ao previsto inicialmente e que as obras devem ter início no final de 2010.

Lima esclareceu ainda que as construtoras participantes do grupo continuarão no consórcio e que a questão dos autoprodutores “está equacionada”. Sem dizer quais empresas devem ser incluídas no grupo, Lima disse que a a Gaia Energia já faz parte do consórcio e se enquadra como autoprodutora. Ele ressaltou também que muitas construtoras já apresentaram propostas de construção da usina, e que até existe a possibilidade de uma empresa que não faz parte do consórcio ser selecionada.

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