Cresce participação das vendas internas na Grob

Cresce participação das vendas internas na GrobEm alguns exercícios passados, as vendas externas chegaram a representar mais de 80% do faturamento da B. Grob do Brasil. O aquecimento do mercado brasileiro em 2007 está fazendo com que as vendas internas já respondam pela maior fatia do faturamento. “A partir de outubro, praticamente tudo que iremos produzir tem como destino o mercado brasileiro e uma pequena fatia para América Latina e EUA”, diz Christian Müller, diretor de Projetos e Vendas.

Segundo Müller, comparado aos três anos anteriores, 2007 está excelente para a empresa. “Desde o início do ano o mercado está requisitando máquinas. Já fechamos três grandes negócios”, informa, acrescentando que no momento está participando de concorrências em cinco grandes empresas, todas do setor automotivo. “Praticamente todas as montadoras estão aumentando a produção e investindo”.

Com os pedidos fechados no início do ano e as negociações atuais, é bem provável que em 2008 e 2009 o mercado nacional passe a representar 80% do faturamento da filial brasileira, invertendo a situação anterior. Com 650 funcionários, o faturamento da Grob Brasil está na faixa dos US$ 75 milhões.

LINHA STAND ALONE – Tradicional fornecedor de linhas transfer e máquinas especiais, a Grob do Brasil surpreendeu o mercado este ano com o lançamento de um modelo stand alone na Feimafe, o centro de usinagem BZ 500 T. Para a Mecânica 2008, Müller já anuncia o lançamento de mais um modelo, o BZ 600 T, com cursos maiores em X, Y e Z, comparado ao modelo anterior, assim como mais potência e torque.

O lançamento da linha BZ marca uma mudança na estratégia da filial brasileira, até então focada no fornecimento de sistemas complexos de usinagem, linhas transfer e máquinas automáticas, fornecidos em sistema turnkey. “Esse é um mercado volátil que, nos últimos anos, nos obrigou a pegar projetos da matriz para produzir no Brasil”, justifica.

Todo o projeto da linha BZ foi realizado na Grob Brasil e apenas a filial brasileira produz as máquinas. “Não mudamos nada na máquina, a qualidade e a motorização foram mantidas, apenas buscamos simplificá-la, adaptando-a às necessidades do nosso mercado”, informa Müller. A máquina já está sendo ofertada também em outros mercados, como China, México, EUA e em países da América do Sul. “Em cinco meses de comercialização, já estamos com 12 máquinas vendidas”, orgulha-se o diretor.

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