CSN quer ser 4ª maior exportadora de ferro

Com capacidade inicial de exportação de sete milhões de toneladas por ano, o projeto de expansão do Terminal de Minérios do Porto de Itaguaí tem previsão para ser concluído em 2010, quando atingirá capacidade de produção de 53 milhões de toneladas por ano.

Com isso, o plano da companhia, segundo o diretor de Relações com Investidores, José Marcos Trigger, é tornar a CSN o quarto mais exportador de minério de ferro do mundo, ingressando nos mercados da Ásia, Europa e Oriente Médio.

O primeiro embarque de minério de ferro efetuado pela CSN no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, foi feito em fevereiro deste ano e faz parte do projeto de expansão das instalações. Para tal, o investimento total previsto é de US$ 260 milhões, até a conclusão das obras e instalação dos equipamentos respectivos.

A segunda e a terceira fases de expansão do porto da CSN em Itaguaí estão previstas, respectivamente, para novembro de 2007 e de 2008. Os novos píer e esteira transportadora trarão flexibilidade à descarga de coque e carvão e ao embarque de minério, elevando a capacidade de movimentação de 7milhões para 50 milhões de toneladas/ano.

OPA da Casa de Pedra acontecerá em breve

A diretoria de Relação com Investidores da CSN disse que só não pode confirmar que a empresa realizará oferta pública da mina Casa de Pedra porque o prazo ainda não foi definido. “Não há data definida, mas o desejo é de que seja o mais rápido possível”, afirmou o diretor de relações com Investidores, José Marcos Trigger.

De acordo com o executivo, no momento, a CSN está em fase de melhor definição de estrutura. A mina, que inicialmente era usada para suprir os fornos da CSN, recebeu investimentos de R$ 147 milhões no quarto trimestre de 2006, relativos ao projeto de expansão, totalizando R$ 247 milhões em todo o ano passado. O objetivo da empresa é transformá-la na segunda maior do mundo, com extração anual de 55 milhões de toneladas em 2010.

Os executivos financeiros da empresa lembram que o direito de preferência que a Companhia Vale do Rio Doce detém sobre a produção da mina será respeitado até a data de vencimento do contrato, ou seja, 2030. No entanto, a intenção da CSN é de, da produção prevista, desovar os estoques restantes que tiver para outros fornecedores. “Estamos esperando a definição da questão da arbitragem com a Vale e temos interessados para a oferta dos estoques residuais que tiver”, observou o diretor.

Segundo ele, a previsão é de que imbróglio judicial entre a siderurgia e a mineradora seja resolvido até abril desse ano. “É importante lembrar que o direito de preferência não está sendo discutido. A disputa depende muito da definição do que será destinado para a Vale e o que poderá ser direcionado a terceiros”, completa.

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