Governo da Itália pode adquirir participações em empresas estratégicas

O governo italiano afirmou nesta quinta-feira, 31 de março, que concorda que o Estado possa assumir participações em empresas de importância estratégica a fim de protegê-las contra aquisições por empresas estrangeiras.

O sinal verde veio após a notícia, dada na semana passada, a fabricante francesa de queijos, a Lactalis, havia se tornado a principal acionista da Parmalat, gerando temores de que mais negócios desse tipo venham a interferir nos negócios das empresas nacionais italianas e provocando uma resposta rápida e veemente do governo italiano.

“O Conselho de Ministros autorizou o Ministério das Finanças a pôr em prática as ferramentas financeiras e de capitalização, análogas às de outros países europeus”, disse o governo. “Essas ferramentas estão destinadas a ter participações em empresas de interesse nacional”, explicou o governo italiano em comunicado oficial.

O governo italiano passou a defender as empresas nacionais de aquisições estrangeiras na semana passada pela aprovação de um decreto, permitindo à Parmalat tentar conquistar tempo para chegar a uma possível aliança, impedindo a aquisição da empresa pela francesa Lactalis. A aliança pode incluir o banco Intesa-San Paolo e a Ferrero, a fabricante da Nutella e dos ovos de chocolate Kinder.

O Grupo LVMH- Moët Henessy Louis Vuitton, companhia gigante da moda francesa, entre elas, Louis Vuitton e assumiu o controle da joalheria Bulgari, a EDF está em discussões com a companhia de energia italiana Edison e a seguradora Groupama deverá adquirir uma parte sãs ações da Premafin. A AirFrance-KLM mantém participação de 25% na Alitalia desde 2009.

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