Grupo de Trabalho avalia reaproveitamento de embalagens usadas de lubrificantes veiculares

A reciclagem abre as portas a um amplo mercado, que passa pela economia, preservação do meio ambiente e gerenciamento dos resíduos, passando pela logística reversa.

O assunto mereceu reunião de Grupo de Trabalho, na última terça-feira (20), em Brasília, e contou com a participação de Ricardo Lopes Garcia, especialista em Resíduos Sólidos da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Coordenador do Grupo de Trabalho integrado por representantes de vários setores – do Ministério do Meio Ambiente (MMA), indústria, organizações governamentais e não governamentais, estados, municípios e empresas de reciclagem –, Garcia avalia que “a sociedade precisará trabalhar em conjunto, fazendo um acordo para o gerenciamento do material”. A expectativa da indústria é que se atinja um percentual máximo de reaproveitamento, mas isso dependerá ainda de uma Resolução.

Na reunião, foi formulada minuta que agora será apreciada pela Câmara Técnica de Saúde, Saneamento Ambiental e Gestão de Resíduos e pela Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos. Mais à frente, será encaminhada ao plenário do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

A minuta trata especificamente do gerenciamento das embalagens usadas de óleos lubrificantes de veículos, incluindo normas e metas para a sua reutilização. O plástico pode ser reaproveitado na fabricação de novas embalagens ou, ainda, na confecção de outros produtos como baldes e cestos de lixo.

O GT trabalha em consonância com a Política Nacional de Resíduos Sólidos a ser sancionada em breve pelo presidente da República.

Solange Solon Borges, Agência Indusnet Fiesp