Iscar: otimismo com o mercado brasileiro

No final de 2007, após participar de alguns encontros de fornecedores em empresas do setor automotivo, Eduardo Ribeiro, diretor-presidente da Iscar do Brasil, se dizia bastante otimista com as perspectivas de crescimento em 2008. Na semana passada, reafirmou o otimismo com os negócios para este ano, apesar de – entre esses dois encontros – terem surgido na imprensa várias análises pessimistas a partir de um possível desaquecimento da economia norte-americana.

“Todos os projetos e investimentos anunciados pelas montadoras no ano passado estão se confirmando”, ressalta, citando as notícias sobre novas unidades da GM, Ford, Peugeot. Outro fator é que a Iscar do Brasil registrou o melhor mês de janeiro de sua história no Brasil. “E ficamos próximos de bater o nosso recorde mensal”, frisa.

Ribeiro observa ainda que empresas do setor de autopeças que perderam contratos de exportação no ano passado, devido à valorização do real, estão recuperando esses contratos. “Algumas porque o novo fornecedor apresentou problemas de qualidade e outras porque investiram em competitividade e conseguiram reduzir seus custos de produção”, afirma.

CRESCIMENTO – Para Ribeiro, o bom desempenho em janeiro demonstra que não houve interrupção no ritmo do processo de crescimento verificado no ano passado, especialmente no segundo semestre, que, aliás, permitiu à empresa alavancar o faturamento em mais de dois dígitos e cumprir a meta de 2007. “Para 2008, nossa meta é crescer 20% e estou certo que vamos superá-la”.

Para atingir a meta, a Iscar do Brasil contará com o reforço da linha Sumo Tec, lançada oficialmente em São Paulo e Curitiba na semana passada. “São 590 novos produtos, que abrangem todas as nossas linhas”, diz Ribeiro, acrescentando que o principal destaque do programa Sumo Tec são as novas classes de metal duro, com o exclusivo tratamento pós-cobertura que aumenta a confiabilidade e a vida da ferramenta. O novo processo amplia a resistência ao desgaste e ao microlascamento, reduzindo o atrito e a formação de arestas postiças. “O Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Iscar tem trabalhado no sentido de desenvolver ferramentas que ampliem a produtividade, possibilitando maiores taxas de avanço e velocidades de corte, visando reduzir o custo de produção”, afirma.

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