Kimberly-Clark deve encerrar operações em seis plantas

Kimberly-Clark deve encerrar operações em seis plantas Kimberly-Clark Corp anunciou nesta semana que fará uma reestruturação total em seus negócios do setor de celulose e tecidos, o que resultará na “racionalização, venda ou encerramento das instalações de cinco ou seis plantas de fabricação em todo o mundo”.

A empresa também informou que planeja se desfazer “de determinados produtos não estratégicos, principalmente as ofertas sem marca”, e passar uma parte da produção para as instalações de baixo custo.

Com sede em Dallas, nos Estados Unidos, a Kimberly-Clark fabrica produtos de consumo tais como lenços Kleenex e fraldas Huggies, e anunciou que a reestruturação provavelmente será concluída no final de 2012.

Lenços Kleenex “Essas ações vão nos permitir sair de nossas operações de manufatura remanescentes e melhorar a rentabilidade dos negócios das empresas de tecidos, bem como o retorno dos nossos consumidores”, disse o vice-presidente e diretor financeiro, Mark Buthman, durante entrevista, concedida no último dia 25 de janeiro, para falar sobre os lucros obtidos pela companhia no quarto trimestre de 2010.

Segundo o presidente e CEO da companhia, Thomas Falk, entre as plantas que serão envolvidas na reestruturação, a Kimberly-Clark vai vender suas fábricas integradas de celulose e tecidos em Everett, Washington, e provavelmente vai fechar outra fábrica na Austrália. “… Ambas as fábricas de celulose estão em ambiente de moeda forte, e isso só torna difícil para elas serem competitivas no mercado mundial de celulose”, explicou.

Kimberly-Clark anunciou que suas vendas no quarto trimestre de 2010 bateram a marca de US $ 5,1 bilhões, um aumento de 2% em relação ao mesmo período de 2009. Em compensação, a empresa apresentou um lucro operacional de US $ 699 milhões, uma queda de 3% em comparação com quarto trimestre de 2009. Para todo o ano de 2010, a Kimberly-Clark informou um faturamento de US $ 19,7 bilhões, um aumento de 3% em relação a todo o ano de 2009, mas com um declínio de 2% no lucro operacional.