LMT Boehlerit estabelece meta ousada para 2006

A LMT Boehlerit deve fechar o exercício de 2005 com praticamente o mesmo faturamento obtido no ano de 2004. O resultado já era esperado e é considerado bom, na medida que a filial brasileira passou por profunda reorganização ao longo do ano, incluindo a reestruturação de preços, para adequar a empresa à realidade de mercado.

“De nada adianta vender muito e não ter lucros”, explica o diretor Júlio da Cruz Roque, que se transferiu para a LMT Boehlerit em 2004. Esta aliás foi uma das tarefas para as quais Roque foi contratado: levar a filial a obter lucros. E, mesmo que timidamente, já é possível comemorar: nos últimos balancetes mensais a tinta azul já destaca os resultados. O suficiente para a filial colocar uma meta audaciosa para 2006: “queremos crescer 25%, até para compensar 2005”, frisa.

Segundo o diretor, 2005 foi quase que inteiramente voltado à reorganização. Foram feitos investimentos na área de produção, com a aquisição de um centro de usinagem cinco eixos para a fábrica do Rio Grande do Sul; um novo software de gestão (ERP) foi adquirido. Mas o grande investimento foi (e está sendo) nas pessoas, em treinamento, para preparar a equipe para oferecer ao mercado as soluções da empresa.

“Temos um portfólio de mais de 40 mil produtos, de muito potencial no mercado brasileiro, mas é preciso contar com profissionais preparados para colocar esses produtos no mercado, levá-los até os clientes”, assinala Roque. Esse portfólio – um dos maiores do mercado – é resultado da associação das seis empresas que compõem o grupo LMT (Leitz Metalworking Technology), que emprega cerca de 3 mil pessoas no mundo: Boehlerit (nova grafia da marca, substituindo o Böhlerit), Fette, Kienenger, Belin, Onsrud e Bilz (que no Brasil atua em parceria com a Mapal).

No início de 2006, Roque pretende reforçar ainda mais a filial com novas contratações de vendedores-técnicos e projetistas. “Minha dedicação em 2006 será a de ampliar e preparar o nosso time para que possamos atender e suplantar a expectativa dos clientes”, afirma.