Nota fiscal Eletrônica chega às montadoras e “puxa” toda a cadeia de valor

A partir de 1º de dezembro de 2008, as montadoras de veículos automotores espalhadas pelo País tiveram que se adequar à Nota Fiscal eletrônica (NF-e), nova exigência do governo que tem como um dos objetivos diminuir a sonegação de tributos por parte das empresas. A Nota Fiscal convencional, de papel, passou a não fazer mais parte da realidade do segmento, que se apressou nos últimos meses para investir na tecnologia necessária para cumprir a exigência.

Com um prazo de tempo um pouco maior, as fabricantes de autopeças também deverão se adequar ao novo sistema, pois a NF-e passará a ser obrigatória a partir de abril deste ano. “Por conta da obrigatoriedade das montadoras, toda a cadeia de valor relacionada também está sendo forçada a se adiantar aos ditames exigidos pela Lei. Isso possibilitará que todo esse segmento trabalhe de forma mais transparente e informatizada”, explica Julio Bertolini, diretor comercial da ABC71.

Mesmo que incipiente o número de empresas que aderiram à NF-e de maneira voluntária, é importante lembrar que o prazo dado pelo governo é curto se forem observados todos os padrões propostos e que deverão ser seguidos à risca, como é o caso dos dados serem provenientes de um sistema de gestão. “Nos casos de empresas que não possuem uma solução ERP, o trabalho de customização ou implantação de um novo sistema de gestão pode levar um tempo ainda maior para que a solução esteja pronta na data exigida pela Lei. Diante disso, é imprescindível que as empresas comecem a olhar com atenção para sua estrutura tecnológica e as questões exigidas pelo SPED o quanto antes”, analisa o executivo.

Para se ter idéia, quem não estiver de acordo com o SPED, poderá pagar multas de R$ 5 mil reais pela não apresentação de arquivos referentes à Lei Nº 12.685/07. Essa lei informa que, quem receber um Danfe precisa armazenar seus dados em um software, mesmo que não seja obrigado a emitir a NF-e. Por isso, o fornecedor de uma montadora, precisará estar apto a receber e armazenar as informações da NF-e. Outro dado bastante curioso é que, se o cliente receber mercadorias de um fornecedor que não emitiu a NF-e também será punido e poderá pagar uma multa de valor equivalente a 50% da operação. Nesse caso, a montadora não receberá o material do fornecedor, ocasionando perdas para ambos os lados.

Apesar da crise, as empresas desse segmento precisarão se adequar e investir em processos mais transparentes e adequados a fim de que estejam sendo atendidas as exigências do governo e penalizações não ocorram. “O importante é que as empresas coloquem a NF-e como uma de suas prioridades, pois o tempo corre e o governo está sendo bem claro em suas medidas”, finaliza o diretor.

Sobre o SPED

O SPED – Sistema Público de Escrituração Digital faz parte do PAC – Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-2010) e foi criado pelo Decreto n º 6.022, em 22 de janeiro de 2007 é uma nova legislação. Basicamente é a informatização da relação entre o fisco e as empresas contribuintes e todos os dados fiscais e contábeis enviados à Receita Federal.

Dividido em três grandes subprojetos: ECD Escrituração Contábil Digital, EFD Escrituração Fiscal Digital e NF-e Ambiente Nacional. O SPED representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas governamentais: federal, estadual e municipal. São vários os objetivos do SPED e dentre os principais são: evitar a sonegação fiscal, reduzir a concorrência desleal e aumentar a arrecadação.

Sobre a ABC71

Fundada em 1971, a ABC71 é pioneira no desenvolvimento de soluções integradas de gestão corporativa e industrial no Brasil. De lá para cá, a empresa transformou-se numa das mais conceituadas instituições focadas em tecnologia da informação e em soluções de gestão voltada, principalmente, para o segmento de manufatura. Atualmente, a ABC71 conta com o Omega, uma solução ERP precisa e definitiva, às instituições que necessitam mais agilidade em seus processos corporativos com menor investimento possível. Além disso, em 2007, a empresa adquiriu a DLC Infoquality, que há mais de dez anos já atuava no ramo de sistemas de inspeção da qualidade e dos processos na produção, certificação de fornecedores e metrologia.

A ABC71 possui uma equipe de profissionais especializados na área de negócios, tecnologia e engenharia de produção, alto nível de especialização na solução e uma sólida estrutura na área de pré-venda, capacitação e suporte. Empresas como Grupo TotalPack/Provider Federal Mogul, RR Etiquetas, Royal Canin, Petrobrás, Chocolates Garoto, Gradiente, Arno, Brastemp, Randon, Karmann Ghia, Philips, Yamaha e Syngenta são algumas das mais de 630 instituições que já utilizam as soluções criadas e implementadas pela ABC71.

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