Por pré-sal, GE investirá US$ 150 mi em pesquisa no Brasil

O presidente da General Eletric do Brasil (GE), João Geraldo Ferreira, afirmou nesta segunda-feira que a empresa vai construir ainda esse ano um centro de pesquisa no País para atender as demandas materiais e tecnológicas na nova fronteira petrolífera do pré-sal.

A multinacional já tem entre os princiais clientes Petrobras, OGX e outras grandes empresas do setor, mas enxerga no pré-sal uma execelente oportunidade para expandir sua atividade no Brasil.

“Estamos ouvindo nossos clientes para desenvolver tecnologias novas e adequadas. O centro de pesquisa vai tentar entender esses desafios”, disse Ferreira.

Segundo o executivo, o centro de pesquisa vai demandar investimentos de US$ 75 a US$ 150 milhões e será o quinto da multinacional no mundo. A empresa tem outros centros desse tipo na China, Índia, Alemaha e Estados Unidos.

“Nossa perpectiva é iniciar esse projeto esse ano. Quero atender a demanda do Brasil, que sabemos tem uma série de gargalos e oportunidades para nós”, afirmou o presidente da subsidiária brasileira da GE.

O local da nova unidade ainda não foi definido, mas de acordo com o executivo será construído em uma área próxima do mercado consumidor e de universidades, onde haja mão de obra qualificada.

Com a perpectiva de maior automação de plataformas da Petrobras na área do pré-sal, devido às longas distâncias da costa, a GE pretende desenvolver em seu centro de pesquisa soluções de informática para facilitar a mecanização das unidades de produção de petróleo.

O novo centro terá como focos os segmentos de energia, infraestrutura de transportes e saúde.

A GE já tem duas unidades no Brasil: Jandira, no Estado de São Paulo, e Macaé, no Estado do Rio, direcionadas para a fabricação e manutenção de materiais e componentes para o setor de petróleo e gás como turbinas, árvores de natal molhadas, cabeças de poço, tubos geradores e outros equipamentos voltados para a produção e exploração de óleo.

Essas unidades receberão investimento de US4 21 milhões esse ano para aumentar a capacidade de produção.

“Precisamos fazer investimentos porque a demanda vem se acelerando. Estamos fazendo um investimento maior do que prevíamos. A Petrobras está acelerando seus pedidos”, disse Ferreira, acrescentando que aportes adicionais para ampliar a capacidade podem ocorrer.

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