PVD: Eifeler quer crescer no Brasil e na Argentina

Um dos principais players do mercado mundial de revestimentos, a alemã Eifeler, até recentemente não estava presente no Mercosul. Agora, em parceria com a Brasimet PVD, a empresa passa a contar com unidades de prestação de serviços no Brasil e na Argentina.

“Agora chegamos a 30 centros de revestimentos no mundo”, conta J. Anklam, diretor Técnico da empresa. Hoje, são 11 centros na Alemanha, 3 nos EUA, 3 no Mercosul, 1 na Índia, 1 na China e os restantes em vários países europeus. “Em breve, teremos também uma unidade no Canadá, na Romênia e um segundo centro na China, em Shangai”.

Além de desenvolver coberturas – como a Sistral, Exxtral e Nano Variantic, agora também disponíveis no Brasil e na Argentina pela Brasimet PVD – a Eifeler também fabrica seus próprios fornos, através da empresa Vacotec, 100% pertencente ao grupo.

Anklan, que esteve no Brasil para a apresentação dos novos fornos Alpha 400, que estão sendo instalados em Sorocaba (SP), Joinville (SC) e Buenos Aires, observa que a expectativa da Eifeler no Mercosul é o crescimento da Brasimet PVD, com o conseqüente aumento da participação na região. “Nosso grande objetivo é que a parceria tenha sucesso no Mercosul”.

NOVAS TECNOLOGIAS – Durante sua apresentação, Anklam aproveitou para falar sobre novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas pela Eifeler em seu centro de pesquisas, onde trabalham 18 cientistas no desenvolvimento de novos revestimentos e 7 engenheiros na área de máquinas. Entre os materiais pesquisados, destaque para os nanocompósitos, combinações de camadas duras e moles e a deposição de materiais unusuais.

Uma dessas novidades, já pronta para ser lançada, é a SPCS – Strongly Poisoned Cathode Surface, uma modificação introduzida pela empresa na tecnologia de arco. Segundo o diretor, a tecnologia SPCS possibilita a obtenção de camadas mais lisas, muito adequadas para o revestimento de machos, que elimina a necessidade do polimento pós-revestimento. Possibilita a obtenção de Ra de 0,04 a 0,06 micron contra o Ra de 0,12 das tecnologias convencionais. É também ideal para o fresamento de aços e inox, já que evita a adesão dos cavacos à ferramenta. Anklam avalia também que o processo também será muito útil na injeção de plástico, no desmoldamento de peças. “Mas essa aplicação ainda está sob investigação”, frisa.

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