SKF cresce 15% no ano para atender as encomendas

A necessidade de ampliar a atividade em diversos setores para atender ao aumento de demanda começa a se refletir nas encomendas de rolamentos para máquinas industriais. A filial brasileira da sueca SKF, um dos maiores fabricantes de rolamentos do mundo, registrou crescimento de 24% em 2003, já acumula aumento de vendas de 10% no primeiro semestre e deve fechar o ano com avanço maior, de 15%, já que o ritmo dos pedidos demonstra que a segunda metade do ano será ainda melhor.

A grande alavanca de vendas, no primeiro semestre, veio do setor de infra-estrutura. ‘A discussão para melhorar a logística para transporte de produtos provocou a demanda em ferrovias’, explica o gerente executivo de vendas industriais da SKF no Brasil, Claudinei Reche. Trata-se de um importante cliente. Cada coluna da esteira transportadora de um vagão leva quatro rolamentos.

Além desse pilar de sustentação do aumento de demanda, a SKF começou a registrar aumento de encomendas da indústria de base e de bens de capital.

Desde o início do ano, a venda de rolamentos para fabricantes da linha branca (fogões, geladeiras e máquinas de lavar) aumentou 42% na SKF. Reche lembra que, apesar das restrições da Argentina à entrada de eletrodomésticos brasileiros, essa indústria está exportando grandes volumes para a China.

Na indústria de base, o maior destaque vem ocorrendo no setor de siderurgia. Com a necessidade de elevar volumes para atender ao aumento da demanda de grandes consumidores de aço, como a indústria automobilística, as usinas também vêm ampliando a capacidade.

Os rolamentos que a SKF vende no Brasil são importados. A empresa se abastece com importações de filiais do próprio grupo instaladas na Suécia, Alemanha e França. Por isso, a logística, lembra Reche, é um dos pontos altos no negócio.

A divisão industrial responde por 45% da receita da companhia, que tem no Brasil uma fábrica de rolamentos para o setor automotivo – uma unidade que conta com 500 empregados diretos e opera 24 horas por dia, em sistema de rodízio de turnos. No ano passado, a divisão industrial obteve faturamento de R$ 115 milhões.

Líder mundial na produção de rolamentos, no Brasil a empresa sueca vende a grandes grupos industriais, como Votorantim Celulose e Papel , Açominas, Melhoramentos, Petrobras e Bunge.

Há pouco mais de dois anos, a empresa fez uma aliança com a Goodyear para dividir custos de distribuição para seus grandes clientes comuns. A SKF entrou com os rolamentos e a Goodyear com correias, polias e mangueiras industriais.

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