Usinas preparam nova alta do aço

Usinas preparam nova alta do açoOs preços dos produtos siderúrgicos deverão sofrer novo reajuste no Brasil, em razão do aumento de custos de matérias-primas usadas nas usinas, como o carvão e o minério de ferro. Os fornecedores da indústria de aço anunciaram remarcações para abril, que, segundo Idalino Coelho Ferreira, diretor de Comercialização da Usiminas, podem impor repasse aos preços do mercado interno. “Não posso dizer de quanto nem quando serão os aumentos, porque isso depende de negociações com cada cliente”, disse. Em janeiro, as siderúrgicas remarcaram os preços dos produtos de 12% a 15%, gerando protestos da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) e de oito entidades de classe dos setores eletroeletrônico e de máquinas e equipamentos.

Ferreira informou já ter sido anunciados reajustes de preços de 37% para o carvão e de 19% do minério de ferro. Nos últimos anos, parte das mudanças nas tabelas dos fornecedores teria sido absorvida pelas siderúrgicas, tanto que entre julho de 1994 e o mês passado, os preços do aço laminado a quente subiram 231%, em média, no País, ao mesmo tempo em que o carvão ficou 294% mais caro e o minério, 288%. As fabricantes de aços para a construção civil também têm alegado fartas correções de preços de matérias-primas. Marcos Piana de Faria, diretor-financeiro e de relações com o mercado da Belgo-Mineira, disse que tem sido forte a pressão dos preços do coque importado, do ferro-gusa e da sucata, matérias-primas usadas pela empresa. Em relação a dezembro do ano passado, as despesas com gusa e a sucata teriam dobrado.

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