Porto do Rio de Janeiro precisa de melhorias, alerta FIRJAN

Porto do Rio de Janeiro precisa de melhorias, alerta FIRJANA Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) alerta que é imprescindível a adoção de obras de melhoria nos acessos à zona portuária e a construção de novas vias que minimizem o conflito do tráfego de cargas com o urbano. A proposta da instituição é compatibilizar as obras programadas pelo projeto de reurbanização Porto Maravilha com as previstas no projeto Porto do Século 21, relacionado à ampliação da capacidade de movimentação do porto para impedir que o acesso precário à área se torne um obstáculo para a ampliação das atividades portuárias. As informações estão no estudo Necessidade de Adequação da Acessibilidade ao Porto do Rio de Janeiro, que a FIRJAN divulga nesta quinta-feira, 19 de janeiro.

O documento revela que intervenções que começaram a ser feitas na região, como o aumento dos terminais de contêineres e veículos, implantação do terminal externo de suporte a operações da Petrobras e a retomada do funcionamento dos estaleiros terão impacto significativo sobre o acesso à zona portuária. Para manter o porto competitivo, o estudo propõe soluções que foram encaminhadas à prefeitura e Secretaria Especial de Portos.

Entre as principais sugestões, está a conclusão da Avenida Alternativa, via de acesso ao porto pelo bairro do Caju, proposta encampada pela prefeitura do Rio. O prefeito Eduardo Paes solicitou, com prazo até fevereiro, a elaboração do edital de licitação para a construção dos trechos incompletos da avenida e se também se comprometeu a manter o funcionamento do portão 24 durante o fechamento da Avenida Rio de Janeiro para as obras do Porto Maravilha.

Porto do Rio de Janeiro precisa de melhorias, alerta FIRJANA FIRJAN também defende, entre outras ações, a construção da Avenida Portuária, projeto incluso no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que tem o mesmo traçado do acesso ferroviário a partir da Avenida Brasil para permitir o fluxo de veículos diretamente para a área portuária. E reforça a importância da implantação do Centro de Apoio ao Caminhoneiro (Truck Center), de 40 mil metros quadrados, com estacionamento para caminhões, sanitários, dormitórios e estrutura necessária para organizar a logística da região e um minibatalhão da Polícia Militar para aumentar a segurança da zona portuária.

O Porto do Rio de Janeiro é o maior arrecadador de ICMS do estado, com R$ 1,67 bilhão em 2010, e o terceiro maior porto gerador de ICMS do país. Para enfatizar a importância do porto para o município, a FIRJAN fez um cálculo comparando a geração de ICMS e ISS por metro quadrado no porto do Rio. O metro quadrado do porto, nesta comparação, gera quase 540 vezes mais imposto que o metro quadrado médio da cidade do Rio de Janeiro.

O Porto do Rio atua também no comércio exterior dos estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e áreas do sudoeste de Goiás e do sul da Bahia, além de participar nas relações comerciais de outros 22 estados brasileiros, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Desenvolvimento e Comércio Exterior (MIDC).

Em 2010 o porto registrou crescimento de 11%, superando 10,3 milhões de toneladas movimentadas, sendo 5,1 milhões de toneladas em exportação e 5,2 milhões de toneladas em importações. A corrente de negócios atingiu US$ 16,3 bilhões, resultado em um valor médio de US$ 1.577/ton (US$ 1.333/ton na exportação e US$ 1.820/ton na importação). O valor médio da carga movimentada no porto do Rio ficou 226,5% acima da média nacional, de US$ 483/ton.

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